Tokinho denuncia influenciador após preconceito e assédio sexual em live

Tokinho compartilhou nas redes sociais que decidiu denunciar o influenciador Alexsander José, o Moskitão, por discriminação e assédio sexual após ter sido alvo de uma série de comentários preconceituosos e capacitistas em uma live realizada na última sexta-feira (29/8). “Me senti desrespeitado, constrangido e perdido”, desabafou aos seguidores.

“Passei por uma situação muito constrangedora por uma pessoa que eu nem conhecia. Fui saber quem ele é pela internet, por conta das falas que ele dirigiu sobre o meu tamanho e sobre minhas partes íntimas. Essa pessoa tentou me assediar e me dar um beijo”, contou.

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Reprodução/@tokinho
Tokinho abre boletim de ocorrência contra influenciador por capacitismo e assédioReprodução/@tokinho
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Influenciador Moskitão ofendeu Tokinho durante live com comentários capacitistasReprodução/@tokinho
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Tokinho denuncia influenciador por capacitismo e assédioReprodução/@tokinho

Segundo relatou no vídeo divulgado pelas redes sociais, Moskitão teria feito comentários dito a Tokinho que ele seria uma pessoa anormal por ser uma pessoa com nanismo e faz comentários sobre o tamanho do órgão sexual da personalidade da internet, além de afirmar que teria “fetiche” em pessoas com deficiência.

“Boletim de ocorrência registrado. A internet tem lei, sim! Sempre que forem vítimas de constrangimento ou assédio, denunciem. Agradeço à Polícia Civil e aos meus advogados pelo apoio, e tenho certeza de que as autoridades compententes tomarão as medidas cabíveis”, completou Tokinho.

Após o relato, uma série de famosos prestaram apoio à denúncia, como Gkay e Pequena Lô. “Quanto absurdo, desrespeito, preconceito, meu Deus, que triste! Estamos com você, amigo”, comentou a primeira. “Um horro, amigo! Triste saber que até hoje acham que capacitismo é piada!”, escreveu a segunda.

Moskitão se posiciona

Pelo seu perfil nas redes sociais, Alexsander José, o Moskitão, compartilhou um vídeo se posicionando sobre o caso e pediu desculpas pelo conteúdo. O influenciador admitiu que estava embrigado e que fez “piadas de mau gosto”, mas reforçou que estava apenas “interpretando um personagem”.

“Eu reconheço que eu passei do ponto, eu tava ‘loucão’ ali também. Mas normalmente meus vídeos são gravados e, se a pessoa não gosta, a gente apaga na hora. Mas a gente estava num formato de entrevista ao vivo e eu passei da mão da piada. Mas a intenção era apenas ser uma piada”, afirmou.

“Era só uma piada, se a pessoa não gostou, tá no direito dela de não gostar e é direito dela de levar na Justiça. Mas a intenção era só uma piada, mas eu sou um ser humano e não vou acertar todas. Se fosse gravado no meu canal, eu ia pedir desculpas e apagar. E aquilo não era uma opinião, era uma piada”, acrescentou.

“Não adianta ninguém ficar se doendo agora, porque a questão está na Justiça e vai ser resolvida na Justiça”, completou.

No Brasil, o crime de capacistismo é tipificado no artigo 88 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) – 13.146/2015, que estabelece pena de reclusão de um a três anos e multa para quem praticar, induzir ou incitar discriminação contra pessoas com deficiência.

Já o crime de assédio sexual é reconhecido quando um indivíduo se aproveita da sua posição hierárquica ou ascendência para constranger alguém a obter vantagem ou favorecimento sexual. No Brasil, pode levar a condenação de um a dois anos e multa



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